
A política espacial brasileira encoraja a cooperação internacional em todos os níveis, como maneira de acelerar a aquisição de conhecimento científico e tecnológico, garantindo acesso a dados e tornando economicamente possível o desenvolvimento de projetos espaciais de interesse do País.
A cooperação internacional tem, assim, desempenhado papel chave na implementação e no planejamento das atividades espaciais brasileiras. A partir dos anos 60, quando o governo brasileiro iniciou a consolidação das estruturas institucionais na área espacial, vários países iniciaram uma parceria duradoura e frutífera com o Brasil.
A Agência Espacial Brasileira tem no setor internacional uma das áreas mais dinâmicas, havendo, desde a sua criação, firmado oito Acordos-quadro com países com os quais o relacionamento bilateral tem se revelado mais denso – Argentina, China, ESA, Estados Unidos, França, Índia, Rússia e Ucrânia.
Brasil
O Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território, ocupando quase a metade (47%) da área da América do Sul. O País possui 20% da biodiversidade mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Tropical Amazônica, com 3,6 milhões de quilômetros quadrados. A organização político-administrativa compreende três poderes, o Judiciário, o Executivo e o Legislativo, e o princípio da autonomia entre União, Distrito Federal, 26 estados e 5.563 municípios (IBGE/2003).
Em quinto lugar entre os países mais populosos do mundo, com 50 milhões de famílias ou cerca de 180 milhões de brasileiros (2004), 81% dos habitantes ocupam áreas urbanas. A taxa de fecundidade, que chegou a 6,3 em 1960, é de 2,3 filhos por casal. Esta queda, associada à melhoria dos indicadores sociais e da qualidade de vida, fará com que a maioria da população tenha entre 15 e 44 anos nas próximas quatro décadas. Isso representará um dos maiores mercados de trabalho e de consumo dentre os países das Américas.
Economia diversificada
O País responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de US$ 20 bilhões/ano, contra US$ 2 bilhões/ano da década passada.
O Brasil comercia regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); EUA (24%); Mercosul e América Latina (21%); e Ásia (12%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.
Dono de sofisticação tecnológica, o País desenvolve de submarinos a aeronaves, e também está presente na pesquisa aeroespacial, possui Centro de Lançamento de Veículos Leves e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território.
Nenhum comentário:
Postar um comentário