O Brasil possui o maior e mais diversificado sistema de ciência, tecnologia e inovação da América Latina; resultado do acúmulo de realizações ao longo dos últimos 50 anos, que incluem o domínio da prospecção de petróleo em águas profundas, a construção de aeronaves e os recordes de exportação do agronegócio.

Investe, ainda, nos programas Espacial e Nuclear, além de novas áreas da fronteira do conhecimento, como a nanociência, a nanotecnologia e a biotecnologia. Nas últimas décadas, o Brasil passou do 28º para o 17º lugar entre os países com produção científica relevante, graças a mais de 79 mil pesquisadores e bolsistas (2004), que atuam em universidades e em empresas privadas.

A consolidação e expansão do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação são estratégicas para o desenvolvimento soberano e sustentável do País. Trata-se, portanto, de uma política não apenas de Governo, mas de Estado. Atualmente, o Brasil investe no setor o equivalente a 1% do Produto Interno Bruto, devendo alcançar 2% até 2006, período em que estará formando 10 mil doutores por ano, contra os 8 mil formados em 2003. O Plano Plurianual do Governo Federal prevê investimentos de R$37,6 bilhões, de 2004 a 2007, percentual 54% maior que os R$24,4 bilhões empregados de 2000 a 2003.
Descoberto em 1500, somente em 1808, o Brasil obteve do governo colonial português alvará para instalar suas primeiras indústrias e manufaturas. Foi um longo percurso até chegar à posição de 10ª economia mundial. Se no início a pauta de exportação era dominada por bens primários e in natura, a exemplo de açúcar, borracha e ouro, atualmente, 74% da exportação são compostas por manufaturados e semimanufaturados.

Os sucessivos recordes de exportação obtidos pelas empresas brasileiras estão ajudando a mudar a cara do Brasil e a criar cada vez mais empregos, sobretudo no campo e no interior. Na última década, a produção nacional aumentou 32,3% e a agropecuária, que cresceu 47% ou 3,6% ao ano, foi o setor mais dinâmico – mesmo suportando crises internacionais que exigiram ajustes constantes da economia brasileira.

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