Os maiores parceiros do Brasil no comércio exterior são a União Européia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República Popular da China.

O Brasil é a 10° maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares estadunidenses, e está entre as 7 maiores economias mundiais em critérios de "purchasing power parity". Em Outubro de 2007 foi divulgada uma pesquisa da ONU, em que mostra os melhores países para se investir do mundo. O Brasil ficou em 5º lugar, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Rússia.

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o açúcar, durante o período de colônia, seguindo pelo ouro na região de Minas Gerais. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 160,6 bilhões (em 2007) vendidos entre produtos e serviços a outros países.

Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 5,7%, a industria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países em desenvolvimento para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia e nas áreas sociais.

A política externa brasileira busca contribuir para um mundo de paz e justiça, em que predominem as regras do direito internacional, se reduzam as disparidades econômicas e sociais entre as nações e dentro de cada país. Busca, também, um mundo sem hegemonias, multipolar, em que as normas e práticas globais favoreçam a superação dos desafios por meio do entendimento e da negociação.

A postulação do Brasil a tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas enquadra-se nessa visão, que pressupõe um Conselho adaptado à realidade atual, mais legítimo e representativo das aspirações da comunidade internacional.

Interessa ao Brasil a construção de uma comunidade sul-americana. A aliança estratégica com a Argentina, a determinação de fortalecer o Mercosul e de acelerar os acordos comerciais e de infra-estrutura constituem as bases da integração. O Mercosul deve consolidar-se como união aduaneira e transformar-se em espaço capaz de articular políticas agrícolas, industriais, sociais e de ciência e tecnologia.

Nas negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o Brasil tem-se posicionado de modo construtivo, em favor de uma conclusão pragmática, que preserve, acima de tudo, os instrumentos soberanos de política econômica e de desenvolvimento de cada país. Essas mesmas diretrizes pautam a atuação do Brasil nas negociações com a União Européia e no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Uma diplomacia para a humanidade

Paralelamente a seus tradicionais vínculos com os Estados Unidos e os países europeus, o Brasil tem procurado aproximar-se das grandes nações em desenvolvimento. Com a Índia e a África do Sul, criamos o Foro de Diálogo Trilateral (Ibas), que se tem voltado para projetos de cooperação e iniciativas globais. No âmbito da ONU, criou-se um Fundo Fiduciário do Ibas para o financiamento de projetos de cunho social em países em desenvolvimento.

Com a China, foi firmada uma série de acordos de grande importância comercial por ocasião da histórica visita do Presidente Lula em 2004. Com os países africanos, temos forjado novos laços de cooperação, inclusive em função de nossa condição de país com grande população de afrodescendentes. Com os países árabes tem havido também crescente aproximação, e, por iniciativa do Brasil, realizou-se no País uma pioneira Cúpula América do Sul-Países Árabes.

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